O que fazer se uma criança não quiser ir para a escola de música, ou, Como superar a crise de aprendizagem na escola de música?
4

O que fazer se uma criança não quiser ir para a escola de música, ou, Como superar a crise de aprendizagem na escola de música?

O que fazer se uma criança não quiser ir para a escola de música, ou, Como superar a crise de aprendizagem na escola de música?Por que uma criança não quer ir para uma escola de música? Raramente os pais conseguem evitar tais problemas. O jovem talento, que a princípio se dedicou com tanta confiança à música, transforma-se em uma pessoa teimosa que encontra qualquer motivo para faltar às aulas, ou, ah, horror, para parar completamente.

O seguinte algoritmo de ações ajudará a resolver o problema:

I. Ouça a criança

É importante manter uma relação de confiança. Uma conversa calma e num ambiente amigável (e não no momento extremo em que seu filho está histérico ou chorando) permitirá que vocês se entendam melhor. Lembre-se que na sua frente está um indivíduo, com características e preferências próprias, e elas também devem ser levadas em consideração. Às vezes, é importante que uma pessoa pequena saiba que será ouvida e simpatizada.

II. Consulte seu professor

Somente após uma conversa pessoal com o culpado do conflito, converse com o professor. O principal é em privado. Identifique o problema, um professor experiente compartilhará sua visão da situação e oferecerá soluções. Ao longo dos anos de formação, os professores conseguem descobrir muitos motivos pelos quais uma criança não quer frequentar uma escola de música.

Infelizmente, às vezes uma criança abandona a escola por culpa dos mesmos professores, que, sentindo o desinteresse e a indiferença dos pais, simplesmente começam a relaxar nas aulas. Daí a regra: venha mais à escola, comunique-se mais com os professores de todas as disciplinas (não são muitos, apenas duas principais - especialidade e solfejo), parabenize-os pelas férias e ao mesmo tempo pergunte sobre as coisas em aula.

III. Encontre um compromisso

Há situações em que a palavra dos pais deve ser indiscutível. Mas na maioria dos casos, ao tomar uma decisão final, é importante manter uma linha entre os interesses da parte lesada e a autoridade parental. O aluno é obrigado a ter notas excelentes na escola regular e na escola de música e, além disso, também existem clubes? Reduza a carga – não exija o impossível.

É importante lembrar que não existem receitas prontas; todas as situações são individuais. Se o problema persistir, provavelmente a causa é mais profunda. As origens podem estar no relacionamento com entes queridos, em uma crise na adolescência ou em más inclinações, que também acontecem.

Qual é o motivo, afinal???

Relações familiares?

Às vezes é difícil para os pais admitir que, querendo criar um pequeno gênio em seu filho, prestam pouca atenção aos seus interesses e até mesmo às suas habilidades. Se a autoridade dos mais velhos for elevada, poderá ser possível convencer temporariamente a criança de que um piano é melhor que uma bola de futebol.

Há exemplos tristes de jovens que conseguiram odiar tanto esta atividade que o diploma que já haviam recebido ficou na prateleira e o instrumento ficou coberto de poeira.

Traços de caráter negativos…

Estamos falando principalmente de preguiça e incapacidade de concluir o trabalho iniciado. E se os pais observam tal tendência, então este é precisamente o caso quando deveriam ser firmes. Trabalho árduo e responsabilidade são características que permitem alcançar o sucesso não só na música, mas também na vida.

Como superar a preguiça em casa? Cada família tem seus próprios métodos. Lembro-me de um livro de um famoso pianista, no qual ele fala sobre seu filho, que sofria de preguiça patológica e se recusava terminantemente a praticar o instrumento.

O pai, não num esforço para suprimir a vontade do filho, nem num esforço para transformá-lo num pianista a qualquer custo, mas simplesmente preocupado com as habilidades do filho, encontrou uma saída. Ele simplesmente fez um acordo com ele e passou a pagar pelas horas (os valores são pequenos, mas para uma criança são significativos) gastas tocando o instrumento em casa.

Como resultado desta motivação (e pode ser diferente – não necessariamente monetária), um ano depois o filho ganhou um grande concurso internacional, e depois dele vários outros concursos musicais. E agora esse menino, que antes recusou completamente a música, tornou-se um famoso professor e pianista concertista (!) de renome mundial.

Talvez recursos relacionados à idade?

No período após 12 anos, a ausência de crise é antes um desvio da norma. O adolescente amplia seu espaço, testa relacionamentos e exige maior independência. Por um lado, sem perceber, ele quer provar que tem o direito de tomar suas próprias decisões e, por outro lado, simplesmente precisa de apoio e compreensão mútua.

A conversa deve ser conduzida de maneira amigável. Juntos, vejam as fotos dos primeiros shows de reportagem, relembrem momentos de alegria, boa sorte, sonhos… Tendo despertado essas lembranças, deixe o adolescente sentir que você ainda acredita nele. As palavras certas ajudarão a inspirar uma pessoa teimosa. Faça concessões sempre que possível, mas seja firme no fato de que a obra iniciada deve ser concluída.

Modo errado: se a criança está simplesmente cansada…

A causa das brigas pode ser o cansaço. Uma rotina diária adequada, atividade física moderada, hora de dormir cedo – tudo isso ensina organização, permitindo economizar energia e tempo. A responsabilidade pela criação e manutenção de rotinas cabe principalmente aos adultos.

E ainda, que segredo os pais devem saber para não procurarem uma resposta à dolorosa questão de por que o filho ou filha não quer ir para a escola de música? O principal é ensinar seu filho a ter a verdadeira alegria no trabalho! E o apoio e o amor dos entes queridos ajudarão a superar qualquer crise.

Deixe um comentário