Alberto Ginastera |
Compositores

Alberto Ginastera |

Alberto Ginastera

Data de nascimento
11.04.1916
Data da morte
25.06.1983
Profissão
compor
País
Argentina
Autor
Nadia Koval

Alberto Ginastera |

Alberto Ginastera é um compositor argentino, um músico destacado na América Latina. Suas obras são justamente consideradas entre os melhores exemplos de música do século XNUMX.

Alberto Ginastera nasceu em Buenos Aires em 11 de abril de 1916, em uma família de imigrantes ítalo-catalães. Começou a estudar música aos sete anos e entrou no conservatório aos doze. Em seus anos de estudante, a música de Debussy e Stravinsky o impressionou profundamente. A influência desses compositores pode ser observada até certo ponto em suas obras individuais. O compositor não guardou suas primeiras composições escritas antes de 1936. Acredita-se que algumas outras tiveram o mesmo destino, devido ao aumento das exigências e autocrítica de sua obra por parte de Ginastera. Em 1939, Ginastera formou-se com sucesso no conservatório. Pouco antes, completou uma de suas primeiras grandes composições – o balé “Panambi”, que foi encenado no palco do Teatro Colón em 1940.

Em 1942, Ginastera recebeu uma bolsa Guggenheim e foi para os Estados Unidos, onde estudou com Aaron Copland. Desde então, passou a utilizar técnicas composicionais mais complexas, e seu novo estilo se caracteriza como um nacionalismo subjetivo, no qual o compositor continua utilizando elementos tradicionais e populares da música argentina. As composições mais características deste período são “Pampeana no. 3” (pastoral sinfônica em três movimentos) e Sonata para piano nº XNUMX.

Ao retornar dos EUA para a Argentina, fundou o conservatório em La Plata, onde lecionou de 1948 a 1958. Entre seus alunos estão os futuros compositores Astor Piazzolla e Gerardo Gandini. Em 1962, Ginastera, juntamente com outros compositores, criou o Centro Latino-Americano de Pesquisa Musical no Instituto Torcuato di Tella. No final dos anos 60, mudou-se para Genebra, onde vive com sua segunda esposa, a violoncelista Aurora Natola.

Alberto Ginastera morreu em 25 de junho de 1983. Ele foi enterrado no cemitério Plainpalais em Genebra.

Alberto Ginastera é autor de óperas e balés. Entre outras obras do compositor estão concertos para piano, violoncelo, violino, harpa. Escreveu inúmeras obras para orquestra sinfônica, piano, música para teatro e cinema, romances e obras de câmara.

O musicólogo Sergio Pujol escreveu sobre o compositor em seu livro de 2013 Cem Anos de Argentina Musical: “Ginastera foi um titã da música acadêmica, uma espécie de instituição musical em si, uma figura primordial na vida cultural do país por quatro décadas.”

E foi assim que o próprio Alberto Ginastera percebeu a ideia de escrever música: “Compor música, na minha opinião, é como criar arquitetura. Na música, essa arquitetura se desenvolve ao longo do tempo. E se, com o passar do tempo, a obra conserva um sentido de perfeição interior, expresso no espírito, podemos dizer que o compositor conseguiu criar aquela mesma arquitetura.”

Nadia Koval


Composições:

óperas – Aeroporto (Aeroporto, ópera buffa, 1961, Bergamo), Don Rodrigo (1964, Buenos Aires), Bomarso (após M. Lines, 1967, Washington), Beatrice Cenci (1971, ibid); balés – lenda coreográfica Panambi (1937, encenada em 1940, Buenos Aires), Estancia (1941, encenada em 1952, ibid; nova edição 1961), Tender night (Tender night; baseada em variações de concerto para orquestra de câmara, 1960, Nova York); cantatas – Magical America (America magica, 1960), Milena (para textos de F. Kafka, 1970); para orquestra – 2 sinfonias (Portegna – Porteña, 1942; elegíaca – Sinfonia elegiaca, 1944), Creole Faust Overture (Fausto criollo, 1943), Toccata, Villancico e Fugue (1947), Pampean No. 3 (pastoral sinfônica, 1953), Variações de concerto (Variaciones concertantes, para orquestra de câmara, 1953); concerto para cordas (1965); concertos com orquestra – 2 para piano (argentino, 1941; 1961), para violino (1963), para violoncelo (1966), para harpa (1959); conjuntos instrumentais de câmara — Pampeano nº 1 para violino e piano (1947), Pampeano nº 2 para violoncelo e piano (1950), 2 quartetos de cordas (1948, 1958), quinteto de piano (1963); para piano – Danças argentinas (Danzas argentinas, 1937), 12 prelúdios americanos (12 prelúdios americanos, 1944), suite danças crioulas (Danzas criollas, 1946), sonata (1952); para voz com conjunto instrumental – Melodias de Tucuman (Cantos del Tucumán, com flauta, violino, harpa e 2 tambores, com letra de RX Sanchez, 1938) e outros; romances; em processamento – Cinco canções folclóricas argentinas para voz e piano (Cinco canciones populares argentinas, 1943); música para o drama “Olyantai” (1947), etc.

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