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Como escolher acordes para uma música?

Para aprender a selecionar acordes para uma música, você não precisa ter afinação perfeita, apenas um pouco de habilidade para tocar alguma coisa. Neste caso, será um violão – o instrumento musical mais comum e acessível. Qualquer música consiste em um algoritmo construído corretamente que combina versos, refrão e ponte.

Primeiro você precisa determinar em que tom a música foi escrita. Na maioria das vezes, o primeiro e o último acorde são a tonalidade da peça, que pode ser maior ou menor. Mas isso não é um axioma e é preciso ter muito cuidado. Em outras palavras, determinamos com qual acorde a música começará.

Que acordes devo usar para harmonizar a música?

Você precisa aprender a distinguir tríades em um tom específico para saber como escolher acordes para uma música. Existem três tipos de tríades: tônica “T”, subdominante “S” e dominante “D”.

A tônica “T” é o acorde (função) que geralmente encerra uma peça musical. O “D” dominante é a função que possui o som mais agudo entre os acordes. A dominante tende a fazer a transição para a tônica. “S” subdominante é um acorde que possui um som mais suave e menos estável em relação ao dominante.

Como determinar o tom de uma música?

Para saber como escolher os acordes de uma música, primeiro você precisa determinar sua tonalidade e, para isso, conhecer a tônica. A tônica é a nota (grau) mais estável de uma peça. Por exemplo, se você parar a música nesta nota, terá a impressão de que a obra está completa (final, final).

Selecionamos um acorde maior e um menor para esta nota e os tocamos alternadamente, cantarolando a melodia da música. Determinamos de ouvido a qual casa (maior, menor) a música corresponde e selecionamos a desejada entre os dois acordes. Agora sabemos a tonalidade da música e o primeiro acorde. Recomenda-se estudar tablaturas (símbolos de alfabetização musical) para violão para poder anotar no papel os acordes selecionados.

Seleção de acordes para melodia

Digamos que o tom da música que você está escolhendo seja Am (lá menor). Com base nisso, ao ouvir uma música, tentamos conectar o primeiro acorde Am com todos os acordes maiores de uma determinada tonalidade (podem haver quatro deles em Lá menor – Dó, Mi, Fá e Sol). Ouvimos qual se adapta melhor à melodia e, escolhida, anotamos.

Digamos que seja E (Mi maior). Ouvimos a música novamente e determinamos que o próximo acorde deve ser uma escala menor. Agora, substitua todos os acordes menores de uma determinada tonalidade em E (Em, Am ou Dm.). Am parece o mais adequado. E agora temos três acordes à nossa disposição (Am, E, Am.), que bastam para um verso de uma música simples.

Repita a mesma sequência de ações ao selecionar acordes no refrão da música. A ponte pode ser escrita em chave paralela.

Com o tempo, a experiência virá e o tema problemático de como escolher os acordes para uma música se tornará trivial para você. Você conhecerá as sequências de acordes mais comuns e poderá reduzir o tempo necessário para encontrar a tríade (acorde) necessária, automatizando literalmente esse processo. Na hora de aprender, o principal é não fazer da música física termonuclear, e assim você não verá nada complicado na escolha dos acordes de uma música.

Ouça uma boa música e assista a um vídeo legal:

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