Pasquale Amato (Pasquale Amato) |
cantores

Pasquale Amato (Pasquale Amato) |

Pasquale Amato

Data de nascimento
21.03.1878
Data da morte
12.08.1942
Profissão
cantor
Tipo de voz
barítono
País
Itália
Autor
Ivan Fedorov

Pasquale Amato. Credo in un Dio crudel (Iago in Verdi's Otello / 1911)

Nasceu em Nápoles, a que se associam anos de estudo com Beniamino Carelli e Vincenzo Lombardi no Conservatório de San Pietro a Magella. Ele fez sua estreia lá em 1900 como Georges Germont no Teatro Bellini. Seu início de carreira se desenvolveu rapidamente, e logo ele já estava atuando em papéis como Escamillo, Renato, Valentin, Lescaut em Manon Lescaut de Puccini. Amato canta no Teatro dal Verme em Milão, em Gênova, Salerno, Catania, Monte Carlo, Odessa, em teatros na Alemanha. A cantora se apresenta com muito sucesso nas óperas “Maria di Rogan” de Donizetti e “Zaza” de Leoncavallo. Em 1904, Pasquale Amato fez sua estreia em Covent Garden. A cantora faz o papel de Rigoletto, alternando com Victor Morel e Mario Sammarco, retornando aos papéis de Escamillo e Marselha. A partir daí, conquista a África do Sul, apresentando-se com grande sucesso em todas as partes de seu repertório. A glória chega a Amato em 1907 depois de se apresentar no La Scala na estreia italiana de Pelléas et Mélisande de Debussy como Golo (em um conjunto com Solomiya Krushelnitskaya e Giuseppe Borgatti). Seu repertório é reabastecido com os papéis de Kurvenal (Tristan und Isolde de Wagner), Gellner (Valli de Catalani), Barnabas (La Gioconda de Ponchielli).

Em 1908, Amato foi convidado para o Metropolitan Opera, onde se tornou parceiro constante de Enrico Caruso, principalmente no repertório italiano. Em 1910, ela participou da estréia mundial de “The Girl from the West” de Puccini (o papel de Jack Rens) em um conjunto com Emma Destinn, Enrico Caruso e Adam Didur. Suas atuações como Conde di Luna (Il trovatore), Don Carlos (Força do Destino), Enrico Astona (Lucia di Lammermoor), Tonio (Pagliacci), Rigoletto, Iago (“Otelo”), Amfortas (“Parsifal”), Scarpia ( “Tosca”), Príncipe Igor. Seu repertório inclui cerca de 70 papéis. Amato canta em várias óperas contemporâneas de Cilea, Giordano, Gianetti e Damros.

Desde o início de sua carreira, Amato explorou impiedosamente sua magnífica voz. As consequências disso começaram a afetar já em 1912 (quando o cantor tinha apenas 33 anos), e em 1921 o cantor foi forçado a interromper suas apresentações no Metropolitan Opera. Até 1932, ele continuou a cantar em teatros provinciais, em seus últimos anos Amato ensinou arte vocal em Nova York.

Pasquale Amato é um dos maiores barítonos italianos. Sua voz específica, que não se confunde com nenhuma outra, destacava-se por uma potência notável e um registro agudo de sonoridade estonteante. Além disso, Amato tinha excelente técnica de bel canto e articulação impecável. Suas gravações das árias de Figaro, Renato “Eri tu”, Rigoletto “Cortigiani”, duetos de “Rigoletto” (em conjunto com Frida Hempel), “Aida” (em conjunto com Esther Mazzoleni), o prólogo de “Pagliacci”, partes de Iago e outras pertencem aos melhores exemplos de arte vocal.

Discografia selecionada:

  1. MET — 100 Cantores, RCA Victor.
  2. Covent Garden em Record Vol. 2, Pérola.
  3. Edição La Scala Vol. 1, NDE.
  4. considerando vol. 1 (Árias de óperas de Rossini, Donizetti, Verdi, Meyerbeer, Puccini, Franchetti, De Curtis, De Cristofaro), Preiser – LV.
  5. considerando vol. 2 (Árias de óperas de Verdi, Wagner, Meyerbeer, Gomez, Ponchielli, Puccini, Giordano, Franchetti), Preiser – LV.
  6. Famosos barítonos italianos, Preiser — LV.

Deixe um comentário