Gaita: composição do instrumento, história, tipos, técnica de tocar, como escolher
Resina

Gaita: composição do instrumento, história, tipos, técnica de tocar, como escolher

A gaita é um instrumento musical de palheta de sopro que muitas pessoas lembram desde a infância. É caracterizado por um som metálico estrondoso, que o tornou popular nos seguintes gêneros: blues, jazz, country, rock e música nacional. A gaita teve um grande impacto nesses gêneros já no início do século 20, e muitos músicos continuam a tocá-la hoje.

Existem vários tipos de harmônicas: cromática, diatônica, oitava, tremolo, baixo, orquestral e assim por diante. O instrumento é compacto, vendido a um preço acessível e é realmente possível aprender a tocá-lo sozinho.

O dispositivo e o princípio de operação

Para extrair sons do instrumento, o ar é soprado ou aspirado através de seus orifícios. O tocador de gaita muda a posição e a forma dos lábios, língua, inala e exala alterando a força e a frequência – como resultado, o som também muda. Normalmente há um número acima dos orifícios, por exemplo, nos modelos diatônicos de 1 a 10. O número denota a nota e, quanto mais baixo, mais grave é a nota.

Gaita: composição do instrumento, história, tipos, técnica de tocar, como escolher

O instrumento não possui um dispositivo complicado: são 2 placas com palhetas. Na parte superior estão as línguas que funcionam na expiração (quando o artista sopra no ar), na parte inferior – na inspiração (atrai). As placas estão presas ao corpo e as escondem por baixo e por cima. O comprimento das ranhuras na placa varia, mas quando estão umas sobre as outras, o comprimento é o mesmo. O fluxo de ar passa pelas linguetas e fendas, o que faz com que as próprias lingüetas vibrem. É devido a esse design que o instrumento é chamado de palheta.

Um jato de ar entrando (ou saindo) do “corpo” da gaita faz com que as palhetas vibrem. Muitos acreditam erroneamente que o som é criado quando a palheta bate no disco, mas essas 2 partes não fazem contato. Há um pequeno espaço entre o slot e a lingueta. Durante o Play, são criadas vibrações – a lingueta “cai” na ranhura, bloqueando assim o fluxo da corrente de ar. Assim, o som depende de como o jato de ar oscila.

História da harmônica

A gaita é considerada um órgão de sopro com um motivo ocidental. O primeiro modelo compacto apareceu em 1821. Foi fabricado pelo relojoeiro alemão Christian Friedrich Ludwig Buschmann. O criador surgiu com seu nome "aura". A criação parecia uma placa de metal com 15 ranhuras que cobriam línguas de aço. Em termos de composição, o instrumento era mais parecido com um diapasão, onde as notas tinham um arranjo cromático, e o som era extraído apenas na expiração.

Em 1826, um mestre chamado Richter inventou uma gaita com 20 palhetas e 10 furos (inspirar/expirar). Foi feito de cedro. Ele também oferecerá uma configuração em que a escala diatônica (sistema Richter) foi usada. Posteriormente, os produtos comuns na Europa passaram a ser chamados de “Mundharmonika” (órgão de sopro).

A América do Norte teve sua própria história. Foi trazida para lá por Matthias Hohner em 1862 (antes disso ele a “promoveu” em sua terra natal), que em 1879 produzia cerca de 700 mil gaitas por ano. O instrumento se difundiu nos Estados Unidos durante os anos da Grande Depressão e da Segunda Guerra Mundial. Então os sulistas trouxeram a gaita com eles. Honer rapidamente se tornou conhecido no mercado musical – em 1900 sua empresa havia produzido 5 milhões de gaitas, que rapidamente se espalharam pelo Velho e Novo Mundo.

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gaita alemã 1927

Variedades de gaitas

Músicos experientes que dominam a gaita com maestria aconselham longe de qualquer modelo como o primeiro. Não é sobre qualidade, é sobre tipo. Tipos de ferramentas e como elas diferem:

  • Orquestral. O mais raro. Por sua vez, existem: baixo, acorde, com vários manuais. Difícil de aprender, por isso não é adequado para iniciantes.
  • Cromático. Essas gaitas são caracterizadas por um som clássico, enquanto contêm todos os sons da escala, como um piano. Diferença do diatônico na presença de semitons (a mudança no som ocorre devido a um abafador que fecha os orifícios). É composto por muitos elementos, mas pode ser tocado em qualquer tom da escala cromática. Difícil de dominar, usado principalmente em jazz, folk, música clássica e orquestral.
  • Diatônico. As subespécies mais populares tocadas por blues e rock. A diferença entre a gaita diatônica e a gaita cromática é que nos primeiros 10 furos e em uma afinação específica, ela não possui semitons. Por exemplo, o sistema “Do” inclui os sons da oitava – do, re, mi, fa, salt, la, si. De acordo com o sistema, eles são maiores e menores (chave de nota).
  • Oitava. Quase igual à visualização anterior, apenas mais um orifício é adicionado a cada orifício e, com o principal, é afinado em uma única oitava. Ou seja, uma pessoa, ao extrair uma nota, ouve-a simultaneamente em 2 faixas (registro superior e baixo). Soa mais amplo e rico, com um certo charme.
  • Tremolo. Existem também 2 furos por nota, só que eles são afinados não em oitava, mas em uníssono (há uma leve desafinação). Durante o Play, o músico sente uma pulsação, uma vibração, que satura o som, torna-o texturizado.

Para quem quer aprender a tocar gaita, é recomendável escolher o tipo diatônico. Sua funcionalidade é suficiente para aprender todos os truques básicos do jogo.

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gaita baixo

Técnica de jogo

De muitas maneiras, o som depende de quão bem as mãos são posicionadas. O instrumento é segurado com a mão esquerda e o fluxo de ar é acionado com a mão direita. As palmas formam uma cavidade que serve como câmara de ressonância. O fechamento e a abertura apertados das escovas “criam” sons diferentes. Para que o ar se mova de maneira uniforme e forte, a cabeça deve ser direcionada diretamente. Os músculos da face, língua e garganta estão relaxados. A gaita é bem enrolada nos lábios (parte mucosa), e não apenas encostada na boca.

Outro ponto importante é a respiração. A gaita é um instrumento de sopro capaz de produzir som tanto na inspiração quanto na expiração. Não é necessário soprar o ar ou sugá-lo pelos orifícios – a técnica se resume ao fato de o intérprete respirar pela gaita. Ou seja, o diafragma funciona, não a boca e as bochechas. Isso também é chamado de “respiração abdominal” quando um volume maior dos pulmões é preenchido do que as partes superiores, o que ocorre no processo de fala. A princípio, parecerá que o som é baixo, mas com a experiência o som ficará mais bonito e suave.

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Em uma gaita diatônica clássica, a faixa de som tem uma característica – 3 buracos seguidos soam iguais. Portanto, é mais fácil tocar um acorde do que uma única nota. Acontece que é necessário tocar apenas notas individuais, em tal situação você terá que bloquear os orifícios mais próximos com os lábios ou a língua.

Conhecer os acordes e sons básicos facilita o aprendizado de músicas simples. Mas a gaita é capaz de muito mais, e aqui técnicas e técnicas especiais virão em seu socorro:

  • Um trinado é quando pares de notas adjacentes se alternam.
  • Glissando – 3 ou mais notas suaves, como se estivessem deslizando, transformam-se em um som comum. Uma técnica que usa todas as notas até o final é chamada de drop-off.
  • Tremolo – o músico aperta e abre as palmas das mãos, cria uma vibração com os lábios, pelo que se obtém um efeito sonoro trêmulo.
  • Banda – o executante ajusta a força e a direção do fluxo de ar, alterando assim o tom da nota.

Você pode até não saber notação musical, para aprender a tocar o principal é praticar. Para auto-estudo, recomenda-se obter um gravador de voz e um metrônomo. Um espelho ajudará a controlar o movimento.

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Como escolher uma harmônica

Recomendações principais:

  • Se não houve experiência de tocar antes disso, escolha uma gaita diatônica.
  • Construir. Muitos professores acreditam que a tonalidade de “C” (Dó) é a mais adequada como primeiro instrumento. Este é um som clássico, para o qual você pode encontrar muitas lições na Internet. Posteriormente, tendo dominado a “base”, você pode tentar jogar em modelos com sistema diferente. Não existem modelos universais, então os músicos têm vários tipos em seu arsenal ao mesmo tempo.
  • Marca. Existe a opinião de que você pode começar com qualquer gaita, uma espécie de “burro de carga”, e só então comprar algo melhor. Na prática, não se trata de comprar um bom produto, pois a pessoa fica decepcionada depois de tocar uma gaita de baixa qualidade. Lista de boas gaitas (companhias): Easttop, Hohner, Seydel, Suzuki, Lee Oskar.
  • Material. A madeira é tradicionalmente usada em gaitas, mas esse é um motivo para pensar em comprar. Sim, a caixa de madeira é agradável ao toque, o som é mais quente, mas assim que o material fica molhado, as sensações agradáveis ​​desaparecem imediatamente. Além disso, a durabilidade depende do material das palhetas. Cobre (Hohner, Suzuki) ou aço (Seydel) são recomendados.
  • Ao comprar, certifique-se de testar a gaita, ou seja, ouça cada orifício enquanto inspira e expira. Normalmente existem foles especiais para esse fim nos pontos musicais, caso contrário, sopre você mesmo. Não deve haver crepitações estranhas, chiado e barulho, apenas um som claro e leve.

Não leve um instrumento barato projetado para crianças - ele não manterá o sistema e não será possível dominar várias técnicas de execução nele.

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Configuração e cuidados

Palhetas presas a uma placa de metal são responsáveis ​​pela formação do som no “órgão manual”. São eles que oscilam de respiração, mudam de posição em relação ao prato, com isso, o sistema muda. Músicos experientes ou artesãos devem afinar a gaita, caso contrário, há uma chance de piorar.

A configuração em si não é difícil, mas requer experiência, precisão, paciência e ouvido para música. Para diminuir a nota, você precisa aumentar o espaço entre a ponta da palheta e a placa. Aumentar – ao contrário, diminuir a diferença. Se você abaixar a língua abaixo do nível da placa, ela simplesmente não fará barulho. Um sintonizador é geralmente usado para controlar a afinação.

Cuidados especiais com a gaita não são necessários. Existe uma regra: “Jogando? - Não toque!". Aqui vão algumas dicas de como cuidar do instrumento, usando o exemplo de uma gaita diatônica:

  • Limpeza sem desmontagem. Se o corpo for de plástico, pode-se enxaguar o produto em água morna e depois retirar toda a água. Para eliminar o excesso de líquido – sopre fortemente todas as notas.
  • Com desmontagem. Se for necessária uma limpeza completa, você terá que remover as tampas e as linguetas. Para facilitar a montagem posterior – coloque as peças em ordem.
  • Limpeza do casco. O plástico não tem medo de água, sabão e escovas. O produto de madeira não pode ser lavado – apenas limpo com uma escova. Você pode lavar o metal, mas depois limpe-o bem e seque-o para que não enferruje.
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